Mecânica
Já nem sei qual é o real problema.
Sou uma criatura muito ativa: tenho sempre que estar engajada em novas atividades, planos etc. Se não, não estarei satisfeita. E entro em tédio facilmente.
Simultaneamente, estou num mundo agitado, corrido. E adivinhe: não estou satisfeita com ele. Porque ele é banal, corriqueiro, rotineiro. Desde que o sistema comercial invadiu a vida das pessoas, é o parasita de suas vidas. Suga as vidas. E deixa apenas o corpo funcionar. A sensibilidade é sugada.
As pessoas fazem filmes e falam do futuro. E criam imagens de pessoas com roupas sintéticas, cabelos os mais coloridos possíveis, altamente tecnológicas e tudo mais. Mas a visão que eu tenho do futuro que a tecnologia pode trazer à humanidade é assustadora.
Ninguém vai se vestir diferente por causa da cultura, porque cultura vai virar coisa pra livros de história e museus. Com a globalização, as diferenças culturais tornar-se-ão um véu bem fino, até desaparecer. Acho que não vamos usar roupas sintéticas: o planeta estará superaquecido.
Mas sabe o que mais me preocupa?
Isso mesmo.
Lá vou eu falar de sensibilidade de novo.
Onde vão parar os nossos sentimentos? Até que ponto sentiremos as coisas ao nosso redor? Será que ainda teremos percepção? Ainda vai haver espaço pra afeição?
Enquanto formos humanos, eu diria que sim. Porque a partir do momento que perdermos a sensibilidade, não seremos mais humanos. Seremos apenas máquinas (deja vu de Eu, robô), ou uma espécie de animais. E nosso fim estará bem próximo.
Apocalíptico, não é?
Esse vídeo dá uma sensação positiva. Faz-me acreditar mais ainda que não podemos viver sem sentimentos. Pra mim, não existe humanidade sem sentimentos. Gosto desse vídeo. All is full of love, da islandesa Björk.
Sou uma criatura muito ativa: tenho sempre que estar engajada em novas atividades, planos etc. Se não, não estarei satisfeita. E entro em tédio facilmente.
Simultaneamente, estou num mundo agitado, corrido. E adivinhe: não estou satisfeita com ele. Porque ele é banal, corriqueiro, rotineiro. Desde que o sistema comercial invadiu a vida das pessoas, é o parasita de suas vidas. Suga as vidas. E deixa apenas o corpo funcionar. A sensibilidade é sugada.
As pessoas fazem filmes e falam do futuro. E criam imagens de pessoas com roupas sintéticas, cabelos os mais coloridos possíveis, altamente tecnológicas e tudo mais. Mas a visão que eu tenho do futuro que a tecnologia pode trazer à humanidade é assustadora.
Ninguém vai se vestir diferente por causa da cultura, porque cultura vai virar coisa pra livros de história e museus. Com a globalização, as diferenças culturais tornar-se-ão um véu bem fino, até desaparecer. Acho que não vamos usar roupas sintéticas: o planeta estará superaquecido.
Mas sabe o que mais me preocupa?
Isso mesmo.
Lá vou eu falar de sensibilidade de novo.
Onde vão parar os nossos sentimentos? Até que ponto sentiremos as coisas ao nosso redor? Será que ainda teremos percepção? Ainda vai haver espaço pra afeição?
Enquanto formos humanos, eu diria que sim. Porque a partir do momento que perdermos a sensibilidade, não seremos mais humanos. Seremos apenas máquinas (deja vu de Eu, robô), ou uma espécie de animais. E nosso fim estará bem próximo.
Apocalíptico, não é?
Esse vídeo dá uma sensação positiva. Faz-me acreditar mais ainda que não podemos viver sem sentimentos. Pra mim, não existe humanidade sem sentimentos. Gosto desse vídeo. All is full of love, da islandesa Björk.
Não acho que seja a tecnologia a causa da individualidade e mesquinhez humana, mas que ela apenas torna tudo mais palpável, visível, percebido em tempo real e no mundo inteiro.
Para refletir:
"Desde 1990, 93 guerras aconteceram em 70 países ao redor do mundo com 5.5 milhões de pessoas mortas. 75% delas eram civis. 1 milhão eram crianças!"
Bjus, Vanessa! Sou sua fã! ^^
Posted by Anônimo | 01 janeiro, 2007 18:16