segunda-feira, outubro 15, 2007 

Exposições de Shopping

No meio de tantas luzes e cores que pedem a sua carteira e lembram que você não tem muito dinheiro, uma coisa diferente aparece. O segmento de lojas é interrompido por uma... exposição! Em Fortaleza, no Shopping Benfica, há um espaço fixo para exposições de diferentes temáticas, periodicamente. Às vezes, algum artista plástico em particular, ou um evento histórico, representado por breves biografias e um bom acervo visual.

O Shopping Iguatemi, o maior de Fortaleza, às vezes surpreende seus visitantes e clientes com alguma exposição - já houve exposições nacionais.

O North Shopping aderiu à proposta, e, em uma de suas saídas, expôs uma série de fotos que mostram as belezas do Nordeste - especificamente do Ceará - com muitas imagens e poucas palavras, em breves legendas de apenas uma frase, em cinco idiomas, abaixo de cada gravura.

É uma boa maneira de distrair a fome de compra. Pode ajudar a pôr a cabeça no lugar, além de ser um bom espaço de divulgação de cultura. Talvez nem todo mundo vá voluntariamente a exposições de arte ou história, ou museus. Mas quem não vai ao shopping?
Imagens: Vanessa B

domingo, outubro 14, 2007 

Pressa

Se a gente não corresse tanto, talvez sentia mais os pés no chão. Somos praticamente forçados a andar em alta velocidade. Como quando, no trânsito, os carros vão a 80km/h e você não pode ficar lá no meio, a 40km/h.

Eu mesma tenho uma pressa danada do futuro. Tenho pressa dos meus objetivos, tenho pressa do desvanecer da minha ingenuidade de menina, tenho pressa do meu próprio salário, tenho pressa pela faculdade. Pressa que chega a irritar, estressar.

No fim das contas, contudo, é como comer rápido: definitivamente não é sinônimo de eficiência. O alimento não vai ser digerido como deveria, não vai ser aproveitado como deveria. E isso é deficiência. A mesma coisa acontece quando vamos engolindo o futuro: os momentos vão passar desapercebidos, por melhores que pudessem ser. Porque a gente não agarra, a gente expulsa aquilo que não é exatamente o que a gente queria.



Nas ruas banhadas de água da chuva, nas poucas vezes que chove aqui no Nordeste, eu ando com minhas blusas de manga longa. Eu nem sinto frio: gosto desse climinha. Gosto, amo, a sensação de poder usar essas roupas sem andar pelo meio da rua me sentindo ridícula. É simples, mas é extremamente bom. As cores escuras, azuis, negras, vão-se misturando com as pessoas, e isso é diferente do amarelado tradicional das ruas do Ceará. E isso é bom de ver. Eu desenho uma linha na mente, imaginando organizar tantas cores, tanta água, tantas sensações que os tempos chuvosos causam-me.

Gosto de velocidade, gosto de movimento, gosto de novidade.
Mas simplesmente detesto ansiedade, incerteza, pressa, impaciência.

Queria muito que chovesse agora. Ah, a noite seria bem melhor. Olha só: já estou com pressa pela chuva. Céus, que paranóia, não?

É bom dar uma olhada no velocímetro de vez em quando: às vezes estamos mais rápidos que os carros que ainda estão atrás da gente. Encostar um minutinho, fazer um retorno, uma curva, pra diminuir o ritmo de vez em quando é muito bom. É parar o carro e observar a paisagem, tirar fotos, pra olhar praquela paisagem perfeita (ou imaginariamente perfeita) mesmo quando não houver tanta perfeição no caminho.

Também vale curtir a viagem, e não apenas chegar ao destino, afinal.
imagem: Deviantart/gilad

Adoro essa música; são palavras de calma pra minha pressa. Gosto muito da letra, parece um banho de água fresca quando estou com febre. Faz-me abrir aquele leve sorriso, aquele sorriso de esperança.
One day
I know
We'll find
A place of hope
Just hold on to me

[...]
And I'm right on time
And the birds keep singing
And you're right on line
And the bells keep ringing } come on my love
And the battle is won
And the planes keep winging
And I'm right on time
And the girl keeps singing

[...]
One day there will be a place for us

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sábado, outubro 13, 2007 

Análise histórico-comparativa da programação televisiva infantil

O avanço da tecnologia provocou drásticas mudanças nos meios de comunicação, inclusive cujo público alvo são as crianças.

Há algumas décadas, a programação televisiva era composta de desenhos animados inocentes, com temática dentro do universo infantil. Era constante o uso da fantasia, que é muito benéfica ao desenvolvimento das crianças, pois estimula a criatividade, a imaginação, a auto-estima e a positividade. Alguns desenhos sem falas, apenas animações e instrumentais de música clássica estimulavam a capacidade interpretativa.

Em nossos dias, não raro os desenhos apresentam temática adulta ou adolescente: menininhas têm namorados e até mesmo desejos sexuais. Freqüentemente é ditado um estilo de vida; há fortes apelos ao consumismo. A moda cria padrões ideais de vestimenta e comportamento, prejudicando o amadurecimento da personalidade da criança. Existem, ainda, os personagens que servem como modelo de violência, agressividade e rebeldia irracional.

A evolução tecnológica deve ser acompanhada por um progresso proporcional nas relações humanas; a infância é base da formação humana. Programação apropriada é aquela que promove a integração da criança, influenciando-a através de valores socialmente construtivos, tornando-a um adulto saudável e maduro.

sexta-feira, outubro 12, 2007 

Lar, doce lar


A gente pensa em quão bom é sentir-se bem. Aliás, a gente nem pensa. A gente simplesmente se sente bem. A sensação de estar "em casa", de estar à vontade é uma das importantes sensações dos humanos. Por exemplo, essa sensação em horas aparentemente "erradas" são estranhas; como no famoso déja vu: sente-se uma familiriadade em situações que deveriam ser diferentes. A impressão de que aquilo já aconteceu é tão estranhada que chega a ser motivo de supertição, lendas e crendices.

Ganhar um abraço, abrir os braços numa cama gostosa, olhar uma bela paisagem, olhar nos olhos de um amado alguém, prestar atenção no canto de um passarinho, ou assistir um gato "tomar banho"... Todas essas são situações bastante simples, mas causam uma prazerosa sensação de bem-estar. Ah, o cultuado bem-estar.

Eu vejo tanta gente passar tão mal... Na tv, nas fotos e textos na internet, em um monte de lugares vemos a cara de triste que a Terra tem. A vida anda triste. Graças à "loucura", aos momentos em que voamos longe, em que chutamos a droga da lata de lixo a metros de distância conseguimos continuar vivos. A mente vai longe... Viaja nas cores, nos cheiros e sensações. Ah, benditas sensações. Nossos incríveis sentidos. Instrumento de manutenção da vida tanto quanto água e comida.

Uma hora, perdida entre as tantas horas de cada dia de 24 horas desses anos de 365 e 366 dias... A gente se perde. Achamos que a batalha terminou, que tudo está bem agora. Ainda bem que pensamos isso de vez em quando. Muitas vezes há um grande abismo entre nós e a perfeição. Mas sempre haverá uma curta ponte até o bem estar. Procure-a, e quando a achar, corra pra lá e pra cá feito um louco, experimente o vento nos cabelos e as sensações de ambos os lados.

Porque bom mesmo é estar bem.
Sinta-se em casa. :)

imagem: Deviantart/Lisf

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