Clara
I
Grito, semente de Deus. Vivo como água, inorgânico, porém. Liberdade, prisão do espírito. Correr num campo aberto, cair em qualquer lugar, porque qualquer lugar é sem fim, é bebida que não acaba, é a morte da sede, é futuro: é ogrito com pés feito centopéia e pernas de veado. Permites, Deus? Tanta fome comida... Veloz, voraz, assusta o fim e foge como fogo: intenso parasita em movimento na floresta que chora fumaça. Ah, seiva da vida era Clara, era tudo que queria ser. Clara abriu a janela ao acordar e respirou, soberba, o dia que ninguém ainda viveu. Viu o sol, olhou-o nos olhos e enxergou-o ainda mais: era a primeira violação do dia, toda violação era ela. Alguém ligava, ela mal olhava o telefone, estou tomando café: mamão e bolacha. E leite feito de seis colheres de leite em pó em metade de um copo de água. Tinha que ser leite grosso, firme, self confident, decidido.
Oi Vanessa, adorei seus comentários como sempre...é um grande prazer tê-la no Wallarte.
Passei pra ver se tinha alguma postagem, e achei mto interessante o que li...intrigante, profundo e ao mesmo tempo simples...gostaria que vc me falasse o que há por trás.
Bjocas.
Waleria Lima.
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wallper.lima |
11 julho, 2011 22:54
Adorei :) visita o meu* boa semana
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Pearl Store |
13 setembro, 2011 07:34