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segunda-feira, junho 06, 2011 

Clara

I

Grito, semente de Deus. Vivo como água, inorgânico, porém. Liberdade, prisão do espírito. Correr num campo aberto, cair em qualquer lugar, porque qualquer lugar é sem fim, é bebida que não acaba, é a morte da sede, é futuro: é ogrito com pés feito centopéia e pernas de veado. Permites, Deus? Tanta fome comida... Veloz, voraz, assusta o fim e foge como fogo: intenso parasita em movimento na floresta que chora fumaça. Ah, seiva da vida era Clara, era tudo que queria ser. Clara abriu a janela ao acordar e respirou, soberba, o dia que ninguém ainda viveu. Viu o sol, olhou-o nos olhos e enxergou-o ainda mais: era a primeira violação do dia, toda violação era ela. Alguém ligava, ela mal olhava o telefone, estou tomando café: mamão e bolacha. E leite feito de seis colheres de leite em pó em metade de um copo de água. Tinha que ser leite grosso, firme, self confident, decidido.

2 comments

Oi Vanessa, adorei seus comentários como sempre...é um grande prazer tê-la no Wallarte.
Passei pra ver se tinha alguma postagem, e achei mto interessante o que li...intrigante, profundo e ao mesmo tempo simples...gostaria que vc me falasse o que há por trás.
Bjocas.
Waleria Lima.

Adorei :) visita o meu* boa semana

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