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quinta-feira, março 03, 2011 

Não Matarás: não ficarás calado!


Gente, ontem eu assisti a esse documentário, produzido pelo instituto Nina Rosa e fiquei chocada com as cenas que vi. Vivissecção em pleno século XXI... Quem passou (ou passa) pela universidade, sabe como funciona: os alunos são levados a tolerar práticas antipedagógicas e até cruéis por causa dos professores cristalizados na tradição, independentemente de suas consequências. Quantas vezes a gente já não engoliu muito abuso por causa de professor "durão"?

Os alunos são seres humanos independentes, portanto, têm direito de expressar sua opinião de modo respeitoso, mas não menos firme. Sabe o que acontece? Se os alunos não se juntam e mostram sua opinião contrária, vai ser sempre assim, e o sofrimento não é perpetuado: nos animais, nos próximos alunos, nos pacientes e nos próprios professores, que permanecem limitados à tradição.

Achei muito corajoso da parte dos alunos do documentário (bem como de professores) expressar sua opinião clara contra o abuso de poder: dos professores e do ser humano. Só porque o homem detém os instrumentos que permitem que a dominação de animais (ratos, coelhos, cachorros usados para vivissecção) isso não dá a ele o direito de usá-lo de modo violento ou cruel e a própria lei no Brasil concorda com isso. Seria o mesmo que dizer que não há nada demais em roubar, desde que haja oportunidade para isso.

Mais do que nunca defendo a postura ativa do aluno na Universidade, de modo que o mesmo possa usar os instrumentos disponíveis para promover não só o conhecimento científico, mas a ética, e que ele nunca fique calado com medo de ser reprovado.

Assistam esse documentário! Essa é uma dura realidade, que muitas pessoas ignoram quando compram frango assado, mas todos nós sabemos disso e simplesmente não podemos fechar os olhos para não ver a verdade. Não adianta tampar os ouvidos para não ouvir os gritos de quem tenta escapar duma morte cruel mesmo depois de uma vida miserável no confinamento: vai ser assim enquanto assim aceitarmos que seja.

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