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sábado, abril 14, 2007 

Aulas com DVD... Na radiola

Hoje fui vítima de um provão da escola. É como acostumam a gente ao clima de vestibular: 66 questões e quatro horas para terminar tudo.
Isso tudo é muito absurdo.
Eu imagino que você aí deve estar pensando que isso é uma revolta pós-provão de mais um aluno do Ensino Médio que faria muita coisa para escapar disso, mas... não é bem assim; a coisa é séria.

Pense bem.
Estamos num tempo em que é possível, através do estudo de impulsos elétricos do seu cérebro, saber se você mente ou não. E aliás, isso não é muita novidade. Pode-se ter noção das suas reações. Técnicas e mais técnicas estão aí para você aprender tudo; desde técnicas de memorização até a mais infinita classe de raciocínios lógicos, metodologias, etc. Têm-se hipóteses sobre como vivíamos há milhares de anos atrás.
E continuamos sendo bombardeados de informações na escola.
Sem contar com o que passam pra gente: do Ensino Fundamental ao Médio a gente aprende que Cabral descobriu o Brasil em 1500. Duvido que tenham falado das hipóteses dos chineses, fenícios, etc. E quem dos alunos questiona isso? Aliás, parece pouco interessante, pelo menos da maneira que tudo é passado. Empurrado goela abaixo, ou melhor, cérebro adentro.

E ainda tem o tal do vestibular.
Aquele mata-mata por uma espremida vaguinha numa universidade pública, passando por uma prova saturada de informações (de muita coisa que você não leva o mínimo jeito) e que é quase impossível acertar todas. É mole, ein?

Antes de qualquer outra coisa, o sistema metodológico anda bem atrasadinho. Por que não ensinam o aluno a aprender? Primeiro ensinar a conviver enquanto criança, ensinar a se virar e ensinar como absorver as coisas e descobrir a si mesmo. Isso construiria seres humanos mais conscientes do seu próprio universo e da sociedade. E isso é mesmo necessário, vide a condição confusa desse mundo louco cheio de gente diferente e capitalista que nem depois de adulto a gente entende por completo. Se cada um descobrisse suas reais habilidades o mais cedo possível, poderia aprimorá-las ainda mais: uma mão-de-obra de qualidade “impagavelmente” superior.

Acho mesmo que isso é mais que desgosto pelo provão que fiz.
Não se pode confiar na desgraça do gabarito; se errar, uma questão foi para a eternidade, e não para a contagem de pontos. Injusto. Injusto não por que requer esforço. Mas porque tanto esforço merecia um melhor emprego.

Especialmente na contemporaneidade.

Vanessa,


se você não enocntrar razões para ser livre, invente-as.


Abraços, flores, estrelas..

E na faculdade nada disso ajuda. Cultura geral, sim, é o que há.

Ps.: Já disse que AMO o que você escreve? Acho que umas mil vezes, né? Mas não me importo em ser redundante: AMO o que você escreve!

=***

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