Carnaval e chuva
Carnaval e chuva... Parecem não ter nada a ver. Mas de mesma mãe nascem dois filhos completamente diferentes; assim como agora os dois andam juntos na minha cidade e nestes meus dias que ainda correm à solta. Na verdade, andam. Engatinham, seria melhor. Lentos como uma tartaruga morta dormindo.
Não se entende o comportamento humano, não se compreende como as coisas podem misturar-se sem ter absolutamente nada a ver. E além de tudo, para eles, parece divertido. Pelo menos para mim não está sendo nem um pouco divertido. A única coisa legal é que, devido às chuvas, posso vestir minhas blusas de manga longa que tanto gosto sem sentir-me tão ridícula. Boa sensação.
Ontem, depois de uma vã tentativa de vencer a chuva, cheguei toda encharcada em casa. Mas isso não foi tão ruim, culpa da minha admiração pela chuva. Pela chuva e por essa linda praia aqui pertinho de casa. Esta praia é um mimo que parece só meu. É um lembrete à minha sensibilidade; apesar de que todo santo dia eu a vejo, e ela está ali, paradinha, no lugar de sempre, não posso esquecer de quão bela ela é.
Minha rua já não me parece tão interessante ou animadora. A não ser quando dou de cara com ela porque vou sair. Isso sim é um ótimo motivo pra ver a rua. Não tenho convite nem dinheiro pra ir a lugar algum, o que é um paradoxo completo à minha vontade. Enquanto isso, mais uma vez, espero ele me ligar, pra ver se este dia ganha, enfim, alguma graça. Ou algo parecido.
Não se entende o comportamento humano, não se compreende como as coisas podem misturar-se sem ter absolutamente nada a ver. E além de tudo, para eles, parece divertido. Pelo menos para mim não está sendo nem um pouco divertido. A única coisa legal é que, devido às chuvas, posso vestir minhas blusas de manga longa que tanto gosto sem sentir-me tão ridícula. Boa sensação.
Ontem, depois de uma vã tentativa de vencer a chuva, cheguei toda encharcada em casa. Mas isso não foi tão ruim, culpa da minha admiração pela chuva. Pela chuva e por essa linda praia aqui pertinho de casa. Esta praia é um mimo que parece só meu. É um lembrete à minha sensibilidade; apesar de que todo santo dia eu a vejo, e ela está ali, paradinha, no lugar de sempre, não posso esquecer de quão bela ela é.
Minha rua já não me parece tão interessante ou animadora. A não ser quando dou de cara com ela porque vou sair. Isso sim é um ótimo motivo pra ver a rua. Não tenho convite nem dinheiro pra ir a lugar algum, o que é um paradoxo completo à minha vontade. Enquanto isso, mais uma vez, espero ele me ligar, pra ver se este dia ganha, enfim, alguma graça. Ou algo parecido.
Tudo o que eu queria nesta quarta feira (cinzenta) de cinzas era uma chuva forte que pudesse me lavar a alma e levar consigo, pelo ralo, a dor de perder um ente querido.
Mas aqui faz sol.
"I ask - why this deep blue sky?
When you have left this world today
Does it not know ehen to weep?"
Posted by Anônimo | 21 fevereiro, 2007 11:29