Tempo e paciência
Eu quero e preciso de tempo. Tempo pra fazer o que eu quiser e não se preocupar com uma hora marcada. Fazer o que quero sem pensar que alguém vai me ligar ou me dar uns gritos pessoalmente mesmo, me cobrando alguma coisa. Simplesmente não queria pensar agora, a não ser que eu quisesse. Acho que, no fim, eu só queria parar um pouco agora e fazer o que gosto. Queria não depender de ninguém pra ir lá e fazer com que tudo acontecesse conforme a minha vontade.
Não quero parecer egoísta... Afinal, quando tenho paciência e tempo, tenho idéias tão humanistas, que nem lembram a pessoa que controla os dedos que digitam essas palavrinhas de desabafo em "sussurro escrito" agora.
Dois dos muitos relógios da minha casa estão parados neste exato momento, e nem por isso o tempo pára.
Estou pensando nos erros gramaticais, especialmente de colocação pronominal, que já cometi até esta frase, mas não estou com paciência pra ir lá e corrigir. Ou talvez eu nem tenha tempo, e já fingindo que tenho, fico pensando nisso. Ou, ainda, eu só queira ficar mais original e livre, escrevendo assim: do jeito que deu na telha.
Sei que ainda tenho tanta coisa pra aprender... Mas sinto nesse segundo meu cérebro atrofiar-se e um pequeno regresso dói-me a cabeça. Mas, sendo mais positiva, talvez, só o fato de eu querer e estar escrevendo isso aqui, já prove que essa tímida loucura não é lá tanto regresso, ou burrisse, sendo mais simples.
Vou escrever mais seicentas e sessenta e seis palavras e nem por isso vou estar satisfeita. Eu não vou ganhar mais tempo, e nem as coisas serão como eu tanto quero. De imediato. Assim, "bum" e ele aparece aqui, ou a gente aparece lá, ou mais umas mil horas hoje só pra fazer as coisas darem certo.
É, quem não tem tempo e quem tem tempo de qualquer forma tem que ter paciência.Mas e quem não tem nenhum dos dois?
Tô ferrada.
Já vi que tempo torra paciência. Devíamos matar o tempo?
Não quero parecer egoísta... Afinal, quando tenho paciência e tempo, tenho idéias tão humanistas, que nem lembram a pessoa que controla os dedos que digitam essas palavrinhas de desabafo em "sussurro escrito" agora.
Dois dos muitos relógios da minha casa estão parados neste exato momento, e nem por isso o tempo pára.
Estou pensando nos erros gramaticais, especialmente de colocação pronominal, que já cometi até esta frase, mas não estou com paciência pra ir lá e corrigir. Ou talvez eu nem tenha tempo, e já fingindo que tenho, fico pensando nisso. Ou, ainda, eu só queira ficar mais original e livre, escrevendo assim: do jeito que deu na telha.
Sei que ainda tenho tanta coisa pra aprender... Mas sinto nesse segundo meu cérebro atrofiar-se e um pequeno regresso dói-me a cabeça. Mas, sendo mais positiva, talvez, só o fato de eu querer e estar escrevendo isso aqui, já prove que essa tímida loucura não é lá tanto regresso, ou burrisse, sendo mais simples.
Vou escrever mais seicentas e sessenta e seis palavras e nem por isso vou estar satisfeita. Eu não vou ganhar mais tempo, e nem as coisas serão como eu tanto quero. De imediato. Assim, "bum" e ele aparece aqui, ou a gente aparece lá, ou mais umas mil horas hoje só pra fazer as coisas darem certo.
É, quem não tem tempo e quem tem tempo de qualquer forma tem que ter paciência.Mas e quem não tem nenhum dos dois?
Tô ferrada.
Já vi que tempo torra paciência. Devíamos matar o tempo?