Eu, cygoth? Imagina...
Hoje, no pouco tempo que fiquei na internet, despertei minhas revoltas...
Parei de estudar história do Ceará por alguns segundos (juro que nunca mais olho a Praça do Ferreira do mesmo jeito; juro ter maior apreço...) e vim pro pc. Mais uma vez, acabei em páginas e em arquivos de EBM e Industrial. Tenho certeza que vou voltar aqui mais milhões de vezes com temáticas de tecnologia pessimista. Apesar de que eu sou bem pacifista.
Sim, admito que a tecnologia trouxe-nos uma série de benefícios. Faço uso de tais todo santo dia, e demoraria muito tempo pra levar a vida num mundo "retrógrado" tecnologicamente. Mas, muitas vezes, avanços tecnológicos vieram de objetivos nada nobres, pingaram sangue nas páginas da história e dilaceram lágrimas e vidas conscientemente ou não numa sociedade que faz tudo acelerado demais.
Em troca de nossa segurança e saúde, perdemos cada vez mais a privacidade. Vão instalar câmeras nas privadas porque pode sair de lá um terrorista e seqüestrar o banheiro. E parece que não podemos reclamar disso: de um lado a segurança, do outro a privacidade, e no choque, ácido e base se neutralizam, terminam em água e sal. -1 e 1 viram 0. Matéria e anti-matéria explodem. Não sei que tipo de reação acontece nesse caso ético, mas coisa boa não é. A tecnologia por vezes aparenta não querer beneficiar-nos, mas ver os nossos limites. Até que ponto "ultrapassar limites" é uma idéia realmente positiva? Fomos ensinados a superar limites, quando na verdade, apagamos linhas imaginárias: limites existentes, na tentativa de quebrá-los, resultam em confrontos nada benéficos, como o citado.
Ao fazer uma compra, você troca dinheiro por um produto. Um quilo de arroz, por exemplo. Mas por quê? Porque, ocasionalmente, mais vale ter o arroz pra comer que o dinheiro. A questão é: quando vale a pena trocar um pelo outro? Quando vale a pena trocar privacidade por segurança?
Se você for MESMO assistir o vídeo abaixo, seja perceptivo. Note os "seres humanos" serem vigiados, expostos a diversas situações, induzidos. Mas são praticamente insensíveis. Talvez ainda não estamos na Matrix; máquinas ainda não declaram guerra aos presidentes. Mas tem humanos assumindo esse papel. Quem quer ser o experimento? O ratinho de laboratório?
Parei de estudar história do Ceará por alguns segundos (juro que nunca mais olho a Praça do Ferreira do mesmo jeito; juro ter maior apreço...) e vim pro pc. Mais uma vez, acabei em páginas e em arquivos de EBM e Industrial. Tenho certeza que vou voltar aqui mais milhões de vezes com temáticas de tecnologia pessimista. Apesar de que eu sou bem pacifista.
Sim, admito que a tecnologia trouxe-nos uma série de benefícios. Faço uso de tais todo santo dia, e demoraria muito tempo pra levar a vida num mundo "retrógrado" tecnologicamente. Mas, muitas vezes, avanços tecnológicos vieram de objetivos nada nobres, pingaram sangue nas páginas da história e dilaceram lágrimas e vidas conscientemente ou não numa sociedade que faz tudo acelerado demais.
Em troca de nossa segurança e saúde, perdemos cada vez mais a privacidade. Vão instalar câmeras nas privadas porque pode sair de lá um terrorista e seqüestrar o banheiro. E parece que não podemos reclamar disso: de um lado a segurança, do outro a privacidade, e no choque, ácido e base se neutralizam, terminam em água e sal. -1 e 1 viram 0. Matéria e anti-matéria explodem. Não sei que tipo de reação acontece nesse caso ético, mas coisa boa não é. A tecnologia por vezes aparenta não querer beneficiar-nos, mas ver os nossos limites. Até que ponto "ultrapassar limites" é uma idéia realmente positiva? Fomos ensinados a superar limites, quando na verdade, apagamos linhas imaginárias: limites existentes, na tentativa de quebrá-los, resultam em confrontos nada benéficos, como o citado.
Ao fazer uma compra, você troca dinheiro por um produto. Um quilo de arroz, por exemplo. Mas por quê? Porque, ocasionalmente, mais vale ter o arroz pra comer que o dinheiro. A questão é: quando vale a pena trocar um pelo outro? Quando vale a pena trocar privacidade por segurança?
Se você for MESMO assistir o vídeo abaixo, seja perceptivo. Note os "seres humanos" serem vigiados, expostos a diversas situações, induzidos. Mas são praticamente insensíveis. Talvez ainda não estamos na Matrix; máquinas ainda não declaram guerra aos presidentes. Mas tem humanos assumindo esse papel. Quem quer ser o experimento? O ratinho de laboratório?