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segunda-feira, janeiro 15, 2007 

Eu, cygoth? Imagina...

Hoje, no pouco tempo que fiquei na internet, despertei minhas revoltas...
Parei de estudar história do Ceará por alguns segundos (juro que nunca mais olho a Praça do Ferreira do mesmo jeito; juro ter maior apreço...) e vim pro pc. Mais uma vez, acabei em páginas e em arquivos de EBM e Industrial. Tenho certeza que vou voltar aqui mais milhões de vezes com temáticas de tecnologia pessimista. Apesar de que eu sou bem pacifista.

Sim, admito que a tecnologia trouxe-nos uma série de benefícios. Faço uso de tais todo santo dia, e demoraria muito tempo pra levar a vida num mundo "retrógrado" tecnologicamente. Mas, muitas vezes, avanços tecnológicos vieram de objetivos nada nobres, pingaram sangue nas páginas da história e dilaceram lágrimas e vidas conscientemente ou não numa sociedade que faz tudo acelerado demais.

Em troca de nossa segurança e saúde, perdemos cada vez mais a privacidade. Vão instalar câmeras nas privadas porque pode sair de lá um terrorista e seqüestrar o banheiro. E parece que não podemos reclamar disso: de um lado a segurança, do outro a privacidade, e no choque, ácido e base se neutralizam, terminam em água e sal. -1 e 1 viram 0. Matéria e anti-matéria explodem. Não sei que tipo de reação acontece nesse caso ético, mas coisa boa não é. A tecnologia por vezes aparenta não querer beneficiar-nos, mas ver os nossos limites. Até que ponto "ultrapassar limites" é uma idéia realmente positiva? Fomos ensinados a superar limites, quando na verdade, apagamos linhas imaginárias: limites existentes, na tentativa de quebrá-los, resultam em confrontos nada benéficos, como o citado.

Ao fazer uma compra, você troca dinheiro por um produto. Um quilo de arroz, por exemplo. Mas por quê? Porque, ocasionalmente, mais vale ter o arroz pra comer que o dinheiro. A questão é: quando vale a pena trocar um pelo outro? Quando vale a pena trocar privacidade por segurança?

Se você for MESMO assistir o vídeo abaixo, seja perceptivo. Note os "seres humanos" serem vigiados, expostos a diversas situações, induzidos. Mas são praticamente insensíveis. Talvez ainda não estamos na Matrix; máquinas ainda não declaram guerra aos presidentes. Mas tem humanos assumindo esse papel. Quem quer ser o experimento? O ratinho de laboratório?

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