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domingo, janeiro 28, 2007 

Ritmo e sensibilidade musical ~~ d*o*b

Se eu pudesse ter orgulho de ter inventado uma palavra, queria poder ter a autoria da palavra "sensibilidade". Minha sensibilidade é o que me garante que estou viva.
Você já parou pra pensar na palavra "Sentir"?
Isso mesmo.
O que você sente?
Sensações, sentimentos, impressões... São formas de nosso corpo reagir a tudo que recebe e que o cerca. E é impressionante, fascinante observar essas "reações". Gosto de coisas que provem minha sensibilidade.

Até em matéria de música.
Música que mexe com os sentidos.
Quer um exemplo?
Bom, eu vou ser bem específica.

BJÖRK.

Já ouviu falar? Isso ae, Björk. Pronuncia-se biiorc. É islandês. Tenho minha própria definição para musicalidade; a capacidade que a música tem de mexer com os sentidos, incitar a sensibilidade. Em suas músicas, aparecem um milhão de sons, ruídos, instrumentos, tudo ao mesmo tempo. Mas, se alguém ouvir sem prestar muita atenção, não vai perceber a maioria dos sons. Porque tudo junto não fica no mesmo tom, mas entra em sintonia perfeita. Melhores músicas: Hidden place, Enjoy. Ela mistura sussurros a letras simples mas incrivelmente sensíveis, gritos a jazz, sons que parecem insetos com teclados... Nossa, é lindo demais!

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Björk


Experimentalismos eletrônicos também costumam me chamar atenção. Especialmente EBM e electrorock.

Ultimamente ando ouvindo muito Madonna, e diria que até compraria o seu último álbum, Confessions on a dance floor. Amei o que ela fez em Die another day, quando misturou instrumentos clássicos (orquestrais) com techno e outros experimentalismos eletrônicos. Ficou demais.

Falando de rock (junto à música eletrônica e ao folk faz o trio das minhas paixões musicais), o My Dying Bride me surpreende com a música For my fallen angel. Novamente, instrumentos orquestrais junto a elementos de Doom Metal dão um ar pesado à música. O que me surpreende é que a música é quase um instrumental. Mas só de ouvir, já me dá uma vontade de chorar. Acho incrível pensar que ondas sonoras são capazes de mexer com a gente a ponto de mudar o nosso humor. Causar-nos claras reações.

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Patti Smith


Falando de punk e rock alternativo, eu citaria uma das minhas cantoras favoritas: Patti Smith. Em meio a guitarras de um punk "pré Sex Pistols", ela fala de um mundo melhor, de amor, questiona porque as coisas são como são, fala da vida, conta histórias, reclama, xinga, e é extremamente humana. Ela pergunta se, vendo o mundo ao seu redor, você consegue simplesmente "se comportar". Do you like the world around you? Are you ready to behave?.

Isso sem falar em Nine Inch Nails e Siouxsie and the Banshees (pós-punk/ gothic rock muito vanguarda...), que também me fascinam.

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Siouxsie


Então, quando for ouvir música, pense no que ela tem "demais". Por que você gosta dela? O que ela te faz sentir? Sentir a música é uma maneira de ser sincero consigo mesmo

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