"Sou mais eu"
É do conhecimento de todos a importância da auto-estima para a felicidade. Todos nós precisamos de uma medida de amor próprio; afinal, a felicidade está diretamente ligada à satisfação (inclusive consigo mesmo). Valorizar-se, é, portanto, essencial.
Mas até que ponto isso é realmente saudável? Tornaram-se comuns (e, de tão comuns, viraram clichês) frases como “sou mais eu”, “se gostou de mim, ótimo, caso contrário, eu não me importo”, “primeiro eu, depois eu, terceiro, eu de novo”, especialmente como mensagens nos MSN e outros instant messengers, tão populares atualmente.
Primeiro é bom pensar o que tais dizeres indicam sobre as pessoas que os criam ou que simplesmente os copiam ou os reproduzem por acharem que essa é a conduta certa. Será que idéias como essas não indicam evidências de egoísmo? E não é disso que tanto reclamamos? Ao assistirmos aos noticiários na TV, ou ao comentarmos fatos horrendos ocorridos, falamos de pessoas que não demonstraram interesse nos outros: mas apenas a seus próprios interesses ou vontades. O sistema capitalista tem incentivado as pessoas ao individualismo, a importarem-se apenas com o benefício pessoal; princípio que tem provocado diversos comportamentos que deságuam em pura desunião.
Além disso, esse egoísmo pode ser uma máscara para uma questão antagônica: a baixa auto-estima. O fato de que alguém persiste em reafirmar suas habilidades, qualidades ou dotes físicos pode indicar a necessidade que esse alguém tem de ser reconhecido. É como se a reafirmação de seu ego fosse uma tentativa de controlar a insegurança em ser notado pelas outras pessoas.
Portanto, ao expressar seu comportamento, é bom ficar atento: o que você diz ou que você defende pode dizer muito sobre sua pessoa. E você não gostaria de ser conhecido como egoísta, certo? Escolha um ponto de equilíbrio: imponha respeito deixando que as pessoas o conheçam e notem o que você tem de bom; isso ficará evidente, com o tempo. Respeite-se, mas não esqueça de respeitar os outros, que como você, também querem e merecem respeito e consideração.
Mas até que ponto isso é realmente saudável? Tornaram-se comuns (e, de tão comuns, viraram clichês) frases como “sou mais eu”, “se gostou de mim, ótimo, caso contrário, eu não me importo”, “primeiro eu, depois eu, terceiro, eu de novo”, especialmente como mensagens nos MSN e outros instant messengers, tão populares atualmente.
Primeiro é bom pensar o que tais dizeres indicam sobre as pessoas que os criam ou que simplesmente os copiam ou os reproduzem por acharem que essa é a conduta certa. Será que idéias como essas não indicam evidências de egoísmo? E não é disso que tanto reclamamos? Ao assistirmos aos noticiários na TV, ou ao comentarmos fatos horrendos ocorridos, falamos de pessoas que não demonstraram interesse nos outros: mas apenas a seus próprios interesses ou vontades. O sistema capitalista tem incentivado as pessoas ao individualismo, a importarem-se apenas com o benefício pessoal; princípio que tem provocado diversos comportamentos que deságuam em pura desunião.
Além disso, esse egoísmo pode ser uma máscara para uma questão antagônica: a baixa auto-estima. O fato de que alguém persiste em reafirmar suas habilidades, qualidades ou dotes físicos pode indicar a necessidade que esse alguém tem de ser reconhecido. É como se a reafirmação de seu ego fosse uma tentativa de controlar a insegurança em ser notado pelas outras pessoas.
Portanto, ao expressar seu comportamento, é bom ficar atento: o que você diz ou que você defende pode dizer muito sobre sua pessoa. E você não gostaria de ser conhecido como egoísta, certo? Escolha um ponto de equilíbrio: imponha respeito deixando que as pessoas o conheçam e notem o que você tem de bom; isso ficará evidente, com o tempo. Respeite-se, mas não esqueça de respeitar os outros, que como você, também querem e merecem respeito e consideração.
Antes de mais nada, adorei a figura. Copiei ela pra mim, tá? =P
Sobre o conteúdo do post em si, concordo contigo em gênero, número e grau. Por um lado, temos a auto-afirmação como simplesmente uma demonstração do muro que cada indíviduo contemporâneo cria em torno de si (e somos muito estimulados a isso, quem vai negar?). Por outro lado, uma tentativa de auto-convencimento: se eu disser muitas vezes que sou foda, poderei me convencer (e aos outros) disso. É aquela coisa, uma mentira dita muitas vezes acaba se tornando verdade...
Posted by Anônimo | 10 maio, 2007 21:46