Os céus estão limpos por aqui.
Nenhuma nuvem passa, o céu está bem azul mesmo.
E a gente nem nota mais os dias, porque eles parecem iguais. Perco as contas de quantas vezes, vi os dias tão invejosos que imitam exatamente uns aos outros.
Mas onde está o movimento?
A vida não é uma mera descrição, certo? Pois nós não apenas vemos; nós agimos, sentimos, interagimos com o ar, com a terra que afunda quando caminhamos, a porta que abrimos ao entrar. Nós somos movimento!
Ao mesmo tempo, eu encontro tantas pessoas com a tristeza estampada no rosto...
Tantos que reclamam da monotonia. E eu mesmo de vez em quando me pego manifestando esse mal...
Isso porque nós perdemos a admiração pelas coisas, infelizmente.
Mostre a um bebê um cachorrinho. Diga pra ele que é o "au au". A criança, de olhos arregalados no bichano, capta a imagem dele. Da próxima vez que ela achar um cachorro, inquieta, vai apontar, dizendo energeticamente "au au! Au au!", enquanto você, achando que ela vai cair do carrinho, tenta a acalmar, e nem liga. Talvez você diga a si mesmo "aquilo é só um cachorro mesmo...".
Veja que nós já não estamos tão propícios a surpresas. A gente acostuma fácil demais.
E acostumar assim não é bom, perdemos a capacidade de observar, e tudo vira monótono rapidinho.
Esses dias experimentei uma sensação diferente.
Voltei às aulas, e tudo parece bom demais. Se o dia não deu certo, se a noite está um saco, basta ir dormir, e quando eu acordar, eu terei que sair de casa, hora de ir pra escola! Isso não é um máximo?
Ver todos os amigos. Ter o carinho e a companhia deles todo dia.
Nós amamos muito todos eles, às vezes até mais do que nós mesmos imaginamos. Mas a rotina acostuma, e aí vem aquela história, perdemos a capacidade de admirar.
Quantas vezes você já leu por aí que a felicidade está nas coisas mais simples? Com certeza, isso não é novidade. Mas que tal tentar fazer isso?
Tente recuperar a sua capacidade de admirar.
Observe mais.
Viva melhor cada momento, desfrute mais.
Muitos filósofos falam disso, de não perder a admiração. Afinal, isso é essencial para o exercício da razão que você tem. É, e não pense que filosofar é coisa para os nerds. É coisa pra quem quer aproveitar os bons recursos que têm. Que valeu um quilo de ouro pra alguém que morreu e nunca o usou?
Absolutamente nada.
Faça valer a pena, tudo. O simples, o chato, o difícil. Um abraço, uma aula, uma sentença, um elogio.
Conjugue o verbo viver fora das gramáticas!
Nenhuma nuvem passa, o céu está bem azul mesmo.
E a gente nem nota mais os dias, porque eles parecem iguais. Perco as contas de quantas vezes, vi os dias tão invejosos que imitam exatamente uns aos outros.
Mas onde está o movimento?
A vida não é uma mera descrição, certo? Pois nós não apenas vemos; nós agimos, sentimos, interagimos com o ar, com a terra que afunda quando caminhamos, a porta que abrimos ao entrar. Nós somos movimento!
Ao mesmo tempo, eu encontro tantas pessoas com a tristeza estampada no rosto...
Tantos que reclamam da monotonia. E eu mesmo de vez em quando me pego manifestando esse mal...
Isso porque nós perdemos a admiração pelas coisas, infelizmente.
Mostre a um bebê um cachorrinho. Diga pra ele que é o "au au". A criança, de olhos arregalados no bichano, capta a imagem dele. Da próxima vez que ela achar um cachorro, inquieta, vai apontar, dizendo energeticamente "au au! Au au!", enquanto você, achando que ela vai cair do carrinho, tenta a acalmar, e nem liga. Talvez você diga a si mesmo "aquilo é só um cachorro mesmo...".
Veja que nós já não estamos tão propícios a surpresas. A gente acostuma fácil demais.
E acostumar assim não é bom, perdemos a capacidade de observar, e tudo vira monótono rapidinho.
Esses dias experimentei uma sensação diferente.
Voltei às aulas, e tudo parece bom demais. Se o dia não deu certo, se a noite está um saco, basta ir dormir, e quando eu acordar, eu terei que sair de casa, hora de ir pra escola! Isso não é um máximo?
Ver todos os amigos. Ter o carinho e a companhia deles todo dia.
Nós amamos muito todos eles, às vezes até mais do que nós mesmos imaginamos. Mas a rotina acostuma, e aí vem aquela história, perdemos a capacidade de admirar.
Quantas vezes você já leu por aí que a felicidade está nas coisas mais simples? Com certeza, isso não é novidade. Mas que tal tentar fazer isso?
Tente recuperar a sua capacidade de admirar.
Observe mais.
Viva melhor cada momento, desfrute mais.
Muitos filósofos falam disso, de não perder a admiração. Afinal, isso é essencial para o exercício da razão que você tem. É, e não pense que filosofar é coisa para os nerds. É coisa pra quem quer aproveitar os bons recursos que têm. Que valeu um quilo de ouro pra alguém que morreu e nunca o usou?
Absolutamente nada.
Faça valer a pena, tudo. O simples, o chato, o difícil. Um abraço, uma aula, uma sentença, um elogio.
Conjugue o verbo viver fora das gramáticas!