terça-feira, fevereiro 28, 2006 

Olá mais uma vez, povo!
Minhas sinceras desculpas pela demora... Confesso realmente ter passado bastante tempo sem vir postar aqui! Mas vamos lá. Qual o assunto de hoje? Bom, será que se fala em outra coisa esses dias a não ser em Carnaval? Acredito que não...
Observei bastante coisa esses dias: as crianças correndo umas atrás das outras, com sprays de tinta para cabelo, Maizena, ovos... Era o verdadeiro "mela-mela". Vi pela TV imagens de outros municípios, em especial, no litoral. Pelas atitudes das pessoas, não se sabia quem era criança ou adulto, quem estava sóbrio, ou quem era apenas mais um bêbado. Beijos, agarros, mordidas para dar e vender. É a festa da carne!
Mas... E nos bastidores?
Talvez a situação que vivemos seja tão ruim que muitos preferem esquecer por uns dias e entregar-se a todos os desejos de sua carne. Mas em que isso tudo resulta? Eu estava a conversar com meu pai hoje... Disse-lhe: "Eu não perco por nada os dados do IML amanhã". Nos programas policiais de amanhã, já posso facilmente prever o que irei assistir: um monte de mortos, feridos, assaltos... Sem contar com a AIDS e as mais novas mamães.
É completamente compreensível que não podemos prender-nos apenas às coisas tão ruins que nos cercam (e que constituem a realidade). Mas infelizmente ainda não inventaram um jeito de fazer um buraquinho no tempo: mesmo no carnaval, o que quer que façamos terá suas conseqüências. E elas não serão mera brincadeira.
Veja tal festança por outro ângulo. O que realmente acontece enquanto todo mundo pula?
Pelo menos durante esses dias, todo mundo esquece dos problemas. Esquece de exercer e cobrar responsabilidade. É claro, como farão isso depois de doses e mais doses? É o descanso que qualquer patrão sempre sonhou.
Sabe o que eu acho? Se houvesse algum espectador, alguém que apenas nos observasse, só consigo vê-lo rindo. Rindo à bessa.
(Imagem: UOL Carnaval; Desfile da Império da Casa Verde)

quinta-feira, fevereiro 16, 2006 

Olá povo!
Mais uma vez alguém tenta abrir um espaço para falar! Antes, há não muito tempo, poucos se atreviam a dizer o que pensavam. Hoje você tem de empurrar a multidão na sua frente para ser ouvido!! Eu sou apenas uma jovem de 15 anos de idade, que pretende um dia ter a experiência de trabalhar com o jornalismo. Afinal, a crítica tem o seu papel fundamental, tanto no meio social, como também de forma especial no campo individual.
Porém, sabe-se muito bem o conceito que alguns ao nosso redor têm a respeito da crítica. Chegam a mencionar que os críticos são apenas gente que aparece na TV e nos jornais reclamando de cada passo que algum político dá. Pobres desses seres...
Penso muito comigo mesma... Ao passar por ruas nas Periferias da cidade onde moro, olho em volta e vejo todo aquela massa de gente nas calçadas tagarelando a respeito da vida de seus vizinhos, parentes, amigos, etc. ou mesmo sem nada fazer. Acham que a vida é apenas isso: um ciclo redundante e periódico dividido em vinte e quatro horas nas quais faremos as mesmas coisas ou pior: uma diferença só ocorreria num ato inconseqüente.
Isso sim é alienação. As pessoas não conseguem enxergar mais do que seus olhos lhes deixam explícito. Não pensam, não são autônomas. São apenas inconseqüentes.
A graça da crítica está exatamente no antônimo desse quadro: permitir o questionamento racional com o objetivo de prevenir a subordinação cega, e conseqüentemente as tão comuns injustiças.
Mas claro que (como diria um bom cearense) "tudo demais é veneno". A discórdia, o ponto de interrogação e uma boa linha de raciocínio são, deveras, importantes. Porém, para tudo há limites. E há uma justificativa. Pense só: se eu não crer em nada, desconfiar de tudo, onde eu chegarei? À conclusão de que não há verdade, de que eu estou tão sozinha que nem sequer em meu próprio corpo e alma eu posso confiar. Acredito que não seja isso que eu desejo. E a responsabilidade de estabelecer tais limites cabe a uma única pessoa: você. Pois no fim das contas, apenas você mesmo sofrerá as mais intesas conseqüências de seus atos. "Tá contigo".

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